Conceito Nove: Bons servidores com uma atitude de liderança, juntamente com métodos sólidos e apropriados de os escolher, são indispensáveis a todos os níveis para o nosso funcionamento e segurança futuros.
Os Doze Conceitos para o Serviço Mundial Ilustrados p. 18
Uma boa liderança não pode funcionar bem numa estrutura mal concebida… Uma liderança fraca não pode funcionar de todo, mesmo na melhor das estruturas”. Devido ao princípio de rotação de C.A., equipar a nossa estrutura de serviços com servidores capazes e dispostos tem de ser um esforço contínuo. A base da estrutura de serviço – e a fonte da nossa liderança é o Representante do Serviços Gerais. O R.S.G. é o líder de serviço do seu grupo, a ligação indispensável entre o grupo e C.A. como um todo. Juntos, os R.S.G.s são a consciência de grupo de C.A. – e juntos, nas suas áreas, elegem os membros do comité da área e, em última análise, os delegados e os candidatos a oficiais da área.
CA NewsGram, Third Quarter 2011, Vol. 28 No. 3 “Trusted Servants, Our Leaders” (Servidores de Confiança, Os Nossos Líderes)
Na Tradição Dois confiamos em Deus para que esteja presentes nas decisões das nossas consciencias de grupo. Ao levarmos a cabo estas decisões a todos os níveis da irmandade, confiamos nos nossos servidores de confiança a quem foi dada esta responsabilidade. Espera-se que estes servidores de confiança que foram eleitos pela consciência do grupo, tal como se afirma na tradição, sejam líderes. A liderança da irmandade é imperativa para levarmos a cabo a Quinta Tradição, que afirma que devemos “levar a mensagem ao adicto que ainda sofre”. O que procuramos então como líder da irmandade? Vejamos dois aspectos diferentes.
1) O Diácono Sangrento. Trata-se de uma pessoa que, por ter vários anos de sobriedade, acredita ter todas as respostas. Eles são, na sua maioria, muito egocêntricos. Não ouvem os outros nem sentem que mais ninguém possa ter uma ideia credível. Manipulam situações para seu próprio benefício e intimidam os outros à sua volta até conseguirem o seu próprio caminho – não são na verdade um Servidor de Confiança Líder.
2) O Estadista Ancião. Esta pessoa seria o verdadeiro líder. São pessoas que respeitam as opiniões dos outros e que, com o seu tempo de experiência e perícia, aconselham a irmandade sem esperar qualquer recompensa. Esta pessoa age sem qualquer benefício de prestígio pessoal. O verdadeiro estadista ancião age com uma mente consciente de Deus respeitando a consciência de grupo.
Quais são então algumas as qualidades pelas quais o verdadeiro Líder Servidor de Confiança deve lutar?
Espiritualmente Preparado – Uma pessoa que pratica na sua vida diária os 12 Passos do programa. Uma pessoa que não é perfeita, que se esforça por corrigir erros e seguir em frente com uma atitude positiva de ajudar os outros a alcançar a sobriedade.
Responsável – Leva a sério o cargo para o qual foi eleito. Dá seguimento aos projectos e não deixa as coisas para último minuto. Aparece a tempo e não deixa que outros esperem. Tem uma atitude de que as coisas podem ser feitas, e leva a cabo as tarefas. Não encontra uma panóplia de desculpas para não completar os projectos.
Conhecedor – Educa-se tanto quanto possível sobre como realizar a tarefas. Ouve e aprende com outras pessoas que já fizeram o trabalho antes. Não actua de forma arrogante, por ter todas as respostas.
Mediador – Trabalha bem com outros para resolver disputas que possam afectar a irmandade como um todo. Ouve ambos os lados da questão e, com sabedoria e ajuda espiritual, chega a uma decisão.
Negociador – Muitas tarefas na irmandade requerem negociações com organizações externas a fim de fazer acordos. Este é um talento especial. Antecedentes, educação e experiência são aqui uma prioridade para que a irmandade possa obter o maior benefício. Esta é uma tarefa difícil e um Servidor de Confiança Líder precisa de confiar na paciência, perseverança, tolerância e integridade.
Educador e Professor – Este Servidor de Confiança Líder deve ser capaz de transmitir os seus conhecimentos e experiência ao próximo. Precisamos de líderes no futuro e a educação para estes líderes do futuro deve vir daqueles que já vieram antes.
Capacidade – Não beneficia de forma alguma a irmandade ter uma pessoa eleita para um cargo que não tenha os conhecimentos práticos para realizar a tarefa. Em muitos níveis de serviço podem ser necessárias certas capacidades e é injusto para a pessoa e para a irmandade se estes requisitos não forem cumpridos. A irmandade precisa de ser verdadeiramente honesta consigo mesma na eleição de pessoas que possam cumprir a tarefa.
Firme e não ditatorial – Um verdadeiro Servidor de Confiança Líder precisa de apresentar uma atitude positiva capaz, apresentando ao grupo todas as informações à mão. Mas, eles não podem ditar de forma autoritária. Depois de apresentar todas as informações à irmandade, uma decisão é tomada pela consciência de grupo guiada por Deus.
Finalmente, um verdadeiro Líder Servidor de Confiança precisa de seguir os princípios do programa o melhor que puder. O verdadeiro Líder Servidor de Confiança é aquele que, através do exemplo, guia a irmandade em benefício da Quinta Tradição “para levar a mensagem ao adicto que ainda sofre”.
Perguntas e respostas esclarecedoras:
P: Qual é a fonte de toda a liderança de C.A.? R: O Representante de Serviço de Grupo (R.S.G)
P: Porque é que os R.S.G. são tão importantes para a liderança geral de C.A.? R: O R.S.G. é o líder de serviço do seu grupo, a ligação indispensável entre o grupo e C.A. como um todo. Os R.S.Gs são a consciência de grupo de C.A..
P: Como é que os R.S.G.s afectam C.A. a todos os níveis de serviço? R: Eleitos pelos membros do seu Grupo, os R.S.G.s desempenham um papel importante na eleição dos membros do comité da área e, em última análise, dos delegados e dos candidatos a oficiais da área.
P: Qual é a necessidade contínua do princípio de rotação em C.A.? R: Dotar a nossa estrutura de servidores capazes e dispostos, tem de ser um esforço contínuo.
P: Porque é que a liderança é tão imperativa para a nossa irmandade? R: Para levar a cabo a Quinta Tradição – “levar a mensagem ao adicto que ainda sofre”